"Primeiro, tu dizes ' Precisamos de falar'
Ele anda, tu dizes 'senta-te, é apenas uma conversa'
Ele sorri de volta educadamente
Uma espécie de janela á tua direita
Enquanto ele vai para a esquerda, tu continuas à direita
Entre as linhas do medo e da culpa
E tu começas a perguntares-te porque vieste.
Onde é que eu errei? Eu perdi um amigo
Algures na amargura
Eu deveria ter ficado contigo toda a noite
Saberia eu como salvar uma vida?
Deixa-o saber que tu realmente sabes o que é melhor
Porque no final tu sabes realmente o que é melhor
tenta acabar com a defesa dele
Sem conceder inocência
faz uma lista do que está errado
As coisas que tens avisado durante tanto tempo
E reza para que Deus te ouça
E reza para que Deus te ouça...
Onde é que eu errei? Eu perdi um amigo
Algures na amargura
Eu poderia ter ficado contigo a noite toda
Saberia eu como salvar uma vida?
Á medida que ele começa a levantar a voz
Tu baixas a cabeça e dás-lhe uma última oportunidade
Conduzes até perderes a estrada
Ou quebras com aqueles que tens seguido
Ele fará uma de duas coisas:
Ele admitirá tudo
ou ele pode dizer que não é mais o mesmo
E tu vais começar a perguntar-te porque vieste.
[...]"
The Fray - How to save a life
Finalmente ou Infelizmente esta música fez sentido. Mas por vezes só assim damos valor ao que temos. Nunca sabes o valor sem nunca as teres perdido. Podes saber que é raro, mas não tens consciência do quão raro é. Só quando o perdes, quando o magoas, ficas a perceber o seu real valor: há um espaço que fica vazio, completamente sombrio á espera que alguém volte para sustituir aquele buraco, mas ninguém o vai fazer. Consegues disfarçar, consegues tapar a ferida de tal maneira que ninguém dá por nada. Só tu.
"E tu vais começar a perguntar-te porque vieste." Dizem que há segredos que mais vale nunca serem revelados. Por momentos percebo o sentido desta frase, mas... isso não é ser-se cobarde?
"Senta-te, é apenas uma conversa." Não, não é. É uma conversa que muda tudo, que destrói tudo...
Ainda há um grande caminho pela frente... tenho consciência disso. Mas os primeiros passos já me estão a dar forças para toda a viagem.
Venha o que vier.
Não quero saber.
Um dia tudo vai voltar a ser como era.
Quero ser a presença que era, a pessoa que era, o ombro que era.
Quero ter a tua presença, a tua pessoa, o teu ombro.
"Onde é que eu errei? Perdi um amigo."
Admito. Mas recuso-me a ficar de braços quietos a deixar-te ir.
Se calhar estou a ser egoísta de novo... --'
Wiii! --'
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